top of page

Instagram e a distorção das nossas imagens: Como podemos reverter essa situação?

Atualizado: 6 de jan. de 2023

Se você também teve a sua infância nos anos 90's e adolescência nos anos 2000, você muito provavelmente, assim como eu, em algum momento da sua vida já ficou extremamente insatisfeita com a sua aparência por causa das referências que tínhamos através das mídias impressas e televisivas.


Por isso eu decidi fazer esse post, porque venho pensando muito sobre esse assunto e sobre como podemos ajudar para que as próximas gerações, principalmente de meninas, não tenham essa mesma insatisfação que nós. Então se você faz parte desse time, bora falar mais sobre esse assunto, começando com o texto aqui abaixo!


Redes sociais, as novas revistas " femininas"


Antes de entrar diretamente nesse assunto, eu preciso dizer que as aspas colocadas no título estão relacionadas a minha visão atual de mundo. Onde ficar rotular o que é masculino e o que é feminino, reforça esteriótipos que nos fazem permanecer em desigualdade de gênero, mas a gente pode falar mais sobre isso em outro post!


Assim como as revistas tradicionalmente conhecidas por serem revistas "femininas" tiveram o auge da sua influência no passado, hoje são as redes sociais as grandes responsáveis por incentivar o seu público a buscar pela aparência ideal, porém, praticamente inalcançável.


Além da internet ter uma influência muito maior do que as revistas devido ao seu alcance, sua velocidade e sua infinidade, as redes sociais - principalmente o Intagram - fazem com que cada vez mais mulheres - em especial mulheres jovens -, se sintam insatisfeitas com a sua aparência. Não apenas pelas fotos de influenciadoras de beleza e saúde, mas também com a sua infinidade de filtros para deixar o rosto "mais bonito". Mas aqui eu deixo uma pergunta, bonito pra quem?


As publicidades


Hoje em dia as marcas estão cada vez mais presentes nas redes sociais, já que além das publicidades em seus próprios canais, as marcas também investem bastante nos perfis dessa galera influenciadora. O que acaba sendo bem mais barato em envestimento, porém mais lucrativo.


Com isso as marcas conseguem investir cada vez mais em novos produtos, com um número maior de lançamentos anuais, e claro, muito mais publicidade em cima desses produtos.


Inclusive, eu já falei um pouco sobre as marcas e suas jogadas de marketing no meio da beleza. É só clicar aqui pra conferir!

Os Filtros


Eu confesso que não sou do time que dá muito as caras lá nos stories (mas eu deverei, eu sei disso), mas das poucas vezes que é a minha cara aparece por lá, ou eu estou de maquiagem, ou eu estou de filtro. Quem mais se identifica?


Isso já é tão normal pra maioria das pessoas, que quase nunca percebemos o quão isso pode ser nocivo pra nossa auto estima e até mesmo para a nossa saúde mental.


Embora alguns filtros sejam apenas uma brincadeira, infelizmente existem muitos que mudam as nossas feições e geram uma falsa sensação de bem estar por estarmos mais próximos daquelas belezas inalcançáveis. Mas isso nem é o pior. Muitas jovens estão recorrendo a cirurgias plásticas, dietas malucas, e compras impulsivas em busca dessa beleza. Da mesma forma que as revistas fizeram lá nos anos 90's conforme podemos ver no livro O Mito da Beleza, da jornalista e escritora Naomi Wolf.


Como reverter isso?


Mesmo ainda andando a passos lentos, temos cada vez mais perfis no Instagram que falam sobre auto cuidado, amor próprio, aceitação, quebra de padrões, feminismo, auto respeito e por aí vai.


Claro que ainda não alcançamos todas as pessoas, mas a luta não tá nem perto de acabar! São muitas pessoas maravilhosas, fazendo cada vez mais um trabalho cheio de amor pra alertar e ajudar outras pessoas a não se prenderem nos padrões de beleza, e a se amarem como são.


Óbvio que esse caminho de desconstrução não é nada fácil, mas podemos dar um passo a cada dia com algumas dicas interessantes como por exemplo:

  • Parar de seguir todos os perfis - sejam eles de pessoas anônimas ou famosas - que fazem com que a gente se sinta mal com a nossa imagem,

  • Seguir pessoas que nos representem e que nos façam bem,

  • Compartilhar perfis e postagens que nos fazem bem também,

  • E tentar usar o nosso espaço nas redes para ajudar nessa desconstrução.


Por isso vou compartilhar aqui abaixo alguns dos vários perfis que sigo, que me ajudam muito na minha desconstrução de padrão e na minha auto estima:

Claro que esses só alguns dos muitos perfis que eu sigo, mas já são uma boa dica pra começar. Inclusive, também aceito indicações aqui nos comentários.

22 visualizações0 comentário
bottom of page